terça-feira, 10 de maio de 2011

Homilía do dia

No texto de ontem, João terminava com a resposta de Jesus: “Deus quer que vocês creiam n’Aquele que Ele enviou!” Apesar do milagre da multiplicação dos pães e de tantos outros sinais, ainda assim o povo O interroga: Que milagre o Senhor vai fazer, para que possamos ver e crer em Ti? O que é que o Senhor pode fazer? Os nossos antepassados comeram o maná no deserto, como dizem as Sagradas Escrituras: “Do céu ele deu pão para eles comerem.” Diante desta atitude chegamos à conclusão de que, mesmo pedindo a Jesus pão do Céu, a multidão não desejava mais que pão terreno para esta vida e para a fome daqui.
Essa não seria, muitas vezes, também a nossa atitude diante de Jesus? Quando vamos à Santa Missa, quando rezamos em nosso grupo de oração, em casa, na Adoração ao Santíssimo, no Terço, o que pedimos a Deus por intermédio de Jesus? Pão do céu ou terreno?
Quando o Senhor nos chama a fazer qualquer coisa de grande novidade, nasce sempre em nós alguma resistência, desviando nossa atenção para não assumirmos o risco que isso implica. E então resmungamos, reclamamos e pedimos que Ele dê provas da Sua ação em nossa vida: Que milagre vai fazer para a gente ver e crer no Senhor? O que o Senhor pode fazer?
Mas Jesus não se assusta diante disso. Ele nos conduz pacientemente a colher e a gostar da beleza e do “pouco” que Ele sempre nos oferece. É como se dissesse: “É verdade que Moisés recebeu grandes dons, mas aquilo que o Pai vos quer dar agora, em Mim, é infinitamente maior. Trata-se do pão que Deus dá. Do pão que desce do Céu e dá vida ao mundo”.
Jesus revela em nós o desejo interior de recebermos o Seu dom, ainda que não compreendamos o fim e a profundidade do seu conteúdo e das suas implicações. É o que acontece na Eucaristia: se nos aproximamos dela para nosso alimento, não é porque a compreendamos totalmente, mas só porque o Senhor nos fez descobrir que, nela, Ele nos dá o Seu amor.
Ele próprio diz: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede. E o pão de Deus é o que desce do Céu para dar a vida ao mundo.
Meu irmão, minha irmã, apesar da minha e da sua vida estarem sujeita a tantas fomes e misérias, apesar de muita gente não querer ouvir falar de uma vida melhor além desta, eu te convido a pedir ao Senhor não o pão deste mundo, mas o pão que desceu do Céu e, sobretudo, a dizer como o salmista: “Em vossas mãos, Senhor, entrego a minha vida” aqui, em troca desta.
Padre Bantu Mendonça

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O Evangelho aos olhos de um leigo

Evangelho (João 3,31-36)

Quinta-Feira, 5 de Maio de 2011
2ª Semana da Páscoa



A- A+


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.


31
“Aquele que vem do alto está acima de todos. O que é da terra, pertence à terra e fala das coisas da terra. Aquele que vem do céu está acima de todos. 32Dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho. 33Quem aceita o seu testemunho atesta que Deus é verdadeiro. 34De fato, aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque Deus lhe dá o espírito sem medida.
35
O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão. 36Aquele que acredita no Filho possui a vida eterna. Aquele, porém, que rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
  
  Cremos que Jesus é Deus, que Ele é um com o Pai e o Espírito Santo e que se fez homem habitou entre nós para nos comunicar a salvação, morreu na cruz para oferecer-se em sacrifício e firmar a nova e eterna aliança com a humanidade através de Seu Sangue Redentor derramado por muitos para a remissão dos pecados, pois só livres do pecado podemos subir ao céu. Jesus comunicou-nos a realidade Divina pois Ele é o próprio Deus, mas as pessoas presas às realidades terrenas o rejeitaram, rejeitando assim o próprio Deus. Creio que a humanidade ainda continua presa às coisas terrenas, tudo é decidido ignorando-se a realidade divina, como se Deus não existisse, como se Jesus fosse apenas um mito, ou até como se fosse apenas mais um homem como tantos outros, para alguns um revolucionário, há poucos que crêem que Jesus é Deus que se fez homem, morreu e ressuscitou, a fé das pessoas tem raízes razas e por isso essa fé é arrancada com facilidade pelas falsas seitas e pelas tentações que o mundo oferece, em primeiro lugar estão os prazeres da vida, a posição, a situação financeira e Deus só é lembrado nas horas difíceis das perdas e dos revezes da vida, para muitos Jesus é um estorvo e sendo assim é melhor deixá-lo de lado para viver uma vida onde o importante é ser feliz e quando muito ser um cristão superficial, que busca um Deus da prosperidade que não recrimina em nada e dá tudo que se pede e continuando assim presos às coisas terrenas e esquecendo a espiritualidade, esquece-se que a vida não se resume só a esse mundo. E quando passar o nosso tempo aqui, oquê será de nós?Morreu acabou?Isso seria desesperador, todos no seu íntimo querem ir para o céu e refutam a idéia de que quando se morre tudo acaba, mas quem quer fazer por merecer, quem pensa em fazer o que Jesus ensinou sendo que só Ele pode nos ressuscitar?Há uma grande controvérsia aí, querer ir para o céu, mas viver como se só existisse essa vida terrena, é a cultura do tem que aproveitar a vida porque depois que morre acabou, como se o céu não fosse o lugar da verdadeira felicidade, da felicidade que não passa, os sofrimentos e alegrias desse mundo passam, mas o que vem depois não passará. Vamos nos afastando do seio da Igreja, nos afastando de Deus, nos tornando assim suscetíveis as heresias que o mundo prega e entre elas, como disse na homilia de domingo o Pe. Bosco, a pior das heresias é desacreditar da Eucaristía, pois ela é a força da Igreja e o alimento para a alma dos cristãos, é onde Jesus se faz presente de forma excelente, pois podemos nos alimentar do corpo e sangue do Senhor e isso é indispensável para que estejamos unidos à Ele como Ele mesmo nos fala no Evangelho, caindo assim nessa Heresia, nossa alma sofre pela inanição espiritual, não temos força para sermos cristãos num mundo que está cada dia mais paganizado e quando nos damos conta vemos que além de não ter ido adiante em nossa fé, em nossa espiritualidade, acabamos retrocedendo e essa é uma dura constatação para aqueles que talvez à custa de um sofrimento foram curados da cegueira espiritual que estava a matá-los em suas almas, quanto tempo perdemos com todas as coisas do mundo que nunca são capazes de nos preencher o coração e deixamos passar tantas graças que Jesus queria nos dar, tantos momentos que poderiamos estar com Ele, numa Santa Missa, num momento de adoração, rezando o Santo Rosário com Nossa Senhora e infelizmente estávamos perambulando pela escuridão da noite mendigando migalhas de felicidade sem perceber que a verdadeira felicidade estava a nosso pleno alcance. Mas  que bom que nosso Senhor é todo misericórdia e nos dá mais uma chance e mais uma chance de voltar para Ele, Ele quer curar nossa cegueira, mas cuidemos pois uma hora pode ser tarde e não podemos brincar com algo tão sério, nossa alma, o destino dela após terminado nosso tempo aqui na terra será eterno por isso precisamos pensar bem, ser vigilantes pois não sabemos nem o dia nem a hora em que encontraremos o Senhor de forma definitiva. As opções estão aí, continuar com as coisas terrenas como se existisse  apenas a  vida nesse mundo ou crer e permanecer em Jesus que morreu na cruz e ressuscitou, venceu a morte e o pecado para que estando nele  possamos também vencer.Eu quero estar sempre com Jesus e você? 

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O Evangelho aos olhos de um leigo

Evangelho (João 3,16-21)

Quarta-Feira, 4 de Maio de 2011
2ª Semana da Páscoa


A- A+


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.


16
Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.
19
Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
   O amor e a misericordia do Pai por nós são infinitos, não tratou a humanidade conforme essa merecia, pois essa desde os primórdios se afastou das leis de Deus e já não podia oferecer um sacrifício digno à Ele que fôsse suficiente expiar os pecados dos homens, nem o sacrifício de todos os animais da terra bastariam, por isso Ele enviou Seu Filho, o único capaz de oferecer um sacrifício perfeito, o sacrifício de si mesmo, o cordeiro imaculado, por isso Jesus não veio ao mundo para condenar, mas para pregar a salvação e conquistar com seu sacrifício na cruz méritos para que toda humanidade em todos os tempos pudesse obter através dos méritos de Seu Sangue derramado, o perdão dos pecados. Com o Sangue de Jesus o Pai sela com a humanidade a nova e eterna aliança, é através do Sangue de Jesus que recebemos o Espírito Santo no batismo, que recebemos o perdão no sacramento da confissão, enfim todos os sacramentos só são possíveis por esse mérito alcançado junto ao Pai por Jesus em seu sacrifício na cruz. Mas o amor de Deus foi recusado, aquele que veio para salvar a todos da morte para dar a vida eterna foi rejeitado, preferiram permanecer na escuridão de uma vida de pecado, trocaram o amor de Deus pelo amor às coisas do mundo, poder, dinheiro, estatus recusaram a luz e por isso permaneceram na escuridão, contentaram-se com ela e assim não puderam enxergar a graça do amor de Deus que muito mais que uma boa posição nesse mundo queria dar-lhes uma boa posição na vida eterna.
O amor de Deus não passa e somos também abençoados por poder usufruir hoje de tudo que Jesus conquistou para nós, podemos ser salvos, ganhar a vida eterna, basta mantermos a aliança com o Senhor que se dá através da nossa participação nos sacramentos da igreja, sobretudo na Santa Missa onde podemos beber o sangue da nova e eterna aliança e comer o corpo do Senhor para que Ele viva em nós e nós nele e  essa participação nos sacramentos deve transbordar em nossos atos, isso é acolher ao amor do Pai usufruir das graças que Ele quer nos dar e não recusá-las, pois essa recusa como diz Jesus é e será a causa do nosso julgamento.Rejeitar a Jesus que é caminho, verdade e vida é optar por viver no descaminho, na mentira e na morte, longe da luz estamos sujeitos a tropeços, quedas, à ação do ladrão que se aproveita da escuridão para roubar, roubar nossa alma. Deus nos oferece a Luz, já o mundo nos oferece muitas coisas que sem a luz não conseguimos discernir e assim as pessoas hoje em dia estão cada dia mais solicitas as ofertas do mundo, à  filosofia do faz o que tu queres há de ser tudo da lei e a Igreja cada dia mais é apresentada como a vilã da história, uma instituição retrógada que precisa acompanhar a modernidade e as evoluções dos tempos, notícias carregadas de parcialidade pintam um quadro de uma Igreja que já não tem mais espaço nesse mundo, mas a medida em que mais e mais as pessoas vão se afastando da Igreja e de Deus vemos a situação do Mundo que se afunda, a vida humana perde o valor e as pessoas vivem como se a existência humana se resumisse só a esse mundo e nessa escuridão caminham para o abismo sem mesmo perceberem.A Igreja de Cristo é atacada até como forma de as pessoas legitimarem suas más condutas, pois se destruirem a Igreja nada mais lhes incomodará, pois a Igreja defende os valores de Deus e é coerente com o Evangelho por isso não se conforma às práticas que estão em desacordo com os mandamentos de Deus. A Igreja comunica o que recebeu do próprio Deus e Deus não é retrógado, não é preconceituoso, nem injusto, foi Ele quem tudo fez do nada, Ele é o dono de tudo que existe não  é justo que respeitemos as Suas Leis?Deus nos deixou suas leis para que respeitando-as pudessemos viver e conviver bem nesse mundo. Mas estamos esquecendo que Deus existe, cada um quer fazer o seu Deus a sua maneira, mas só há um Deus, Ele nos transmitiu suas Leis através dos profetas e de Seu Filho, essas leis são as que estão nas escrituras e as quais devemos cumprir,  se o descumprimento das leis terrenas causa a desordem, quanto mais o descumprimento das leis de Deus, imagine que um inventor inventa uma máquina e faz um manual para que seguindo esse manual a máquina possa funcionar bem  sem apresentar defeitos, produzindo tal qual o que se espera dela, ai resolvemos usar a máquina de outras formas ignorando o seu manual, com certeza muito antes do tempo vai apresentar defeitos desgastes e certa será sua quebra, é isso que estamos a fazer, ignorando o Inventor e o manual por isso estamos arrebentando com a máquina.Nos aproximemos da Luz que é Jesus para podermos enxergar nossa situação e saber que necessitamos do amor de Deus que tudo fez e faz para o nosso bem e para a nossa salvação.  

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Evangelho aos olhos de um leigo

Evangelho (Marcos 16,9-15)


Sábado, 30 de Abril de 2011
Oitava da Páscoa


A- A+


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.


9
Depois de ressuscitar, na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual havia expulsado sete demônios. 10Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando. 11Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, não quiseram acreditar.
12
Em seguida, Jesus apareceu a dois deles, com outra aparência, enquanto estavam indo para o campo. 13Eles também voltaram e anunciaram isso aos outros. Também a estes não deram crédito. 14Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa da falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado.
15
E disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
   Que maravilha é seguir ao Senhor, Maria Madalena de quem Jesus havia expulsado sete demônios, converteu sua vida para Ele tornou-se discípula e que grandes e surpreendentes graças o Senhor reserva a seus discípulos, ela foi ao sepulcro chorar a morte de Jesus esperando estar perto de seu corpo sem vida e eis que tem a graça de ser a primeira a ver o Senhor ressuscitado, e ser a primeira a anunciar a boa notícia aos demais. Os discípulos não creram no testemunho dela e nem no testemunho dos dois discípulos de Emaús, mesmo tendo estado junto de Jesus que lhes havia ensinado que tudo aquilo deveria acontecer para que Ele entrasse na glória, eles choravam a morte Dele pois ainda não tinham o entendimento de tudo que estava acontecendo, daquela nova realidade, muito embora amassem e acreditassem em Seu Mestre, suas fé  era fraca e ainda fundada nas coisas terrenas,  era-lhes necessário a luz do Espírito Santo para que tivessem a perfeita compreensão de tudo por isso só acreditaram quando Jesus se pôs no meio deles.Os discípulos choravam a morte do Senhor porque o amavam e também porque não sabiam o que aconteceria sem Ele, estavam cheios de dúvidas, será que Ele vai ressuscitar mesmo, será que vai para junto do Pai e nós vamos ficar aqui sozinhos?De fato sem o Espírito Santo nos entristecemos até o desespero sem compreender o porque das situações difíceis, dos sofrimentos e nosso coração se fecha até mesmo àqueles que o Senhor envia para nos socorrer e parece que nada mais tem jeito, mas com o Espírito Santo nossa fé se torna forte até o ponto de termos a certeza que Jesus nunca nos abandona, pois ressuscitou de fato.   
   Quem segue a Jesus, encontrará muitas dificuldades e sofrimentos até, mas o Senhor tudo proverá, não deixará uma obra sua inacabada, mas sim coroará aqueles que o seguem, como Maria Madalena que chegou a ter sete demônios em seu corpo, mas após Jesus passar pela sua vida converteu-se, recebeu a graça de ver Jesus ressuscitado e mais tarde com certeza recebeu os sete dons do Espírito Santo, Jesus lhe deu uma vida nova. Assim também aconteceu com os discípulos os quais Jesus enviou para que anunciassem o Seu Evangelho, eles creram e Jesus foi realizando tudo a seu tempo, receberam o Espírito Santo que deu sentido a tudo que haviam vivenciado e aprendido junto do Mestre, deu também sabedoria e coragem àqueles homens em sua maioria simples e sem instrução que pregaram e deram testemunho corajosamente e com sabedoria diante de todos para que esse evangelho chegasse hoje a nós. Esse envio que Jesus faz de seus discípulos é extensivo a todos nós através dos tempos para que anunciemos o evangelho, da maneira que nos for possível, com nosso testemunho de vida enfim, se temos a certeza de que o seguimento a Jesus nos faz pessoas melhores e cheias de esperança é nosso dever compartilhar com os irmãos que ainda não conhecem Jesus,  que o conhecem apenas superficialmente ou até nunca  que ouviram falar Dele, se cremos que só em Jesus podemos nos salvar, não podemos ficar olhando para tanta gente caminhando para o abismo sem fazer nada. Podemos ter a certeza que Jesus não deixará inacabada a obra que iniciou em nossa vida, com o nosso sim Ele vai realizando tudo ao seu tempo é preciso confiar como os discípulos confiaram e foram vendo o evangelho acontecer, muitos tentaram calar as palavras de Jesus mas as portas do inferno jamais prevalecerão sobre a Sua Igreja e hoje vemos que essa promessa se cumpre através dos tempos, como tudo que Jesus disse.Nosso mundo é um mundo carente de Deus, por isso tanta violência, tantas coisas inexplicáveis acontecendo, há mais que uma guerra humana, uma guerra espiritual onde o Inimigo de Deus sem nada poder fazer contra Ele procura atingir suas criaturas, a serpente procura ferir o calcanhar  da Mulher e esse calcanhar somos nós que somos filhos de Nossa Senhora, somos descendência da Mulher, nós que cremos nisso e os que não crêem também são igualmente filhos e por não crerem e não saberem são os mais vulneráveis, então precisamos ser soldados que se desdobram e ensinam os demais a como lutar, sem temer pois quem nos envia é Jesus e temos como comandante Nossa Senhora, a Santíssima Virgem Maria!!!  

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Evangelho aos olhos de um leigo

Evangelho (João 21,1-14)


Sexta-Feira, 29 de Abril de 2011
Oitava da Páscoa



A- A+



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo,
1Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: 2Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros discípulos de Jesus.
3
Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. 4Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. 5Então Jesus disse: “Moços, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”.
6
Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca, e acha­reis”. Lançaram pois a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. 7Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar.
8
Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. 9Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. 10Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”.
11
Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. 12Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor.
13
Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. 14Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
   Os discípulos parece que estavam ainda tentando se adaptar a uma nova realidade, se antes eles tinham a Jesus junto deles o tempo inteiro e o acompanhavam em suas viagens e missões para anunciar a chegada do Reino de Deus, agora já não tem o Senhor por perto o tempo todo, pelo menos não percebem sua presença e sem o Mestre para guiá-los ainda estão meio que sem saber por onde começar, eis que Pedro decide ir a pesca e todos o acompanham, e aí já notamos a grande liderança de Pedro frente aos demais discípulos que o respeitavam como o primeiro dos apóstolos, portanto de fato o primeiro Papa e que  seria o líder também na principal pesca, a de homens. Embora eles não notem Jesus está sempre por perto deles e os observa, vê suas dificuldades e os orienta na pesca afim de que esta seja bem sucedida o que prefigura a verdadeira pesca a qual eles foram chamados por Jesus a fazer, ou seja a pesca de homens. Jesus ressuscitado vai guiá-los agora na missão de conquistarem mais e mais discípulos e vai providenciar tudo de que necessitam, como fez na ocasião pois além de orientar a pesca deles, já preparara-lhes uma refeição. Assim acontece com cada um de nós que aceitamos o convite de Jesus para sermos pescadores de homens, ou melhor de almas para Deus, Ele estará sempre atento as nossas necessidades não deixando nada faltar nem material nem espiritualmente, Ele quem vai orientar todas as nossas ações, e é preciso amá-lo e conhecê-lo para reconhecê-lo como o discípulo amado que logo sabe que é o Senhor quem está ali. Assim também nós saberemos que é o Senhor quem está bem perto de nós atento as nossas necessidades, agindo em nosso favor e aí é só fazer o que Ele nos disser, lançar as redes onde Ele mandar, embora nossas redes pareçam  não ser suficientemente fortes para tantos peixes, com Ele podemos acreditar que elas vão aguentar e vão pegar muitos peixes, como recompensa vamos nos sentar com Jesus para comer com Ele o banquete que nos prepara.  

P.S. Um fato pitoresco e intrigante nesse evangelho é a nudez de Pedro, por quê o evangelista narra esse detalhe?Indaguei-me já que nada nos evangelhos é irrelevante, mas sim tem seu significado, ouvindo a reflexão feita pelo Frei Luiz Favaron ele fala que encontrar-se com Jesus faz com que se caia em si e se veja sua real situação, como aconteceu com Pedro, quando o discípulo amado lhe diz que o Senhor está ali, ele percebe  sua condição de nudez e logo procura vestir-se para correr, ou melhor nadar ao encontro de Jesus.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O Evangelho aos olhos de um leigo

Evangelho (Lucas 24,35-48)


Quinta-Feira, 28 de Abril de 2011
Oitava da Páscoa


A- A+


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo,
35os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”
37
Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”.
40
E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43Ele o tomou e comeu diante deles. 44Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava con­vosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.
45
Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46e lhes disse: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
    Os discípulos reunidos tem mais uma experiência com Jesus Ressuscitado, que conhecendo a lentidão que esses teêm para crer não quer deixar-lhes dúvidas de que de fato Ele ressuscitou e por isso vai ao encontro deles. De fato os discípulos ainda tinham dificuldade para crer que Jesus havia ressuscitado, mesmo com todos os indícios e testemunhos daqueles que já haviam estado com Ele, tanto que ao verem Jesus eles se assustam e pensam ser um fantasma. Jesus os saúda "a paz esteja com vocês", Ele não veio para assustá-los mas para dar a eles a paz, não uma paz desse mundo mas a paz verdadeira que vem da certeza de que Ele vive e nunca os abandonará. Para não deixar qualquer dúvida Jesus lhes mostra suas marcas e come com eles.Os desígnios de Deus e seus mistérios são de fato algo impossível de se compreender com nossa pequena inteligência humana e racional e por isso os discípulos ainda custavam a crer naquela nova realidade da ressurreição do Senhor, pois a inimiga invencível, a morte, fôra vencida e não pôde segurar a Jesus,  isso inaugurava um novo horizonte cheio de esperança para todos é tão maravilhoso que se custa a acreditar. Jesus abre então a mente dos discípulos e com a luz do Espírito Santo conseguem entender tudo que as Escrituras já falavam sobre Ele e tudo que deveria acontecer para que se cumprisse o plano de Deus Pai e então agora tudo faz sentido, tudo se encaixa perfeitamente e assim aqueles discípulos antes fracos na fé e cheios de medo e dúvidas passam a anunciar cheios de coragem a salvação e o perdão dos pecados em nome de Jesus e pelos méritos conquistados por Jesus com seu Santo Sacrifício oferecido e aceito por Deus Pai.
   Jesus também nos diz hoje: "porque estais preocupados e porque ainda tendes dúvidas no coração?", e se os discípulos que estiveram com Jesus e viram tantos sinais e receberam diretamente dele tantos ensinamentos eram lentos para acreditar, oquê dizer de nós que também somos sem inteligência e lentos para acreditar e ainda por cima não vivemos naquela época? Também temos nossos momentos de dúvidas, sobretudo se tentamos entender tudo de forma racional.Mas como disse São Paulo se não cremos na ressurreição de Jesus vã é a nossa fé, e Jesus não  quer nos deixar dúvidas a respeito disso, Ele quer abrir nossa mente para que entendamos com a inteligência dada pelo Espírito Santo e não com nossa inteligência humana e racional que não nos deixa crer no poder que Deus tem para realizar coisas sobrenaturais (ao nosso entendimento humano), mas que são naturais para  Deus que tudo criou e tudo pode. Só o Espírito Santo pode abrir a nossa mente para compreendermos o que Deus nos fala, compreendermos seu amor por nós, sua aliança feita com a humanidade e já predita no Antigo Testamento que se cumpre em Jesus.Esse entendimento nos é dado pelo mesmo Espírito Santo que  abriu a mente dos discípulos e com Ele também nós hoje não teremos mais dúvidas em nossos corações e nem vãs preocupações, pois teremos em nosso coração a certeza de que Nosso Senhor Jesus venceu a morte,  Ele está vivo a nos dizer hoje:"a paz esteja com vocês" e essa paz é a certeza de que Jesus está sempre ao nosso lado.Tudo nesse mundo de bom ou de mal passará é preciso vivermos sempre essa aliança com Deus, a nova e eterna aliança que se renova a cada Santa Missa quando comungamos o Corpo e o Sangue de Jesus que Ele derramou por nós para obter méritos para o perdão dos nossos pecados para que possamos assim estar sempre unidos à Deus aqui nesse mundo para que  ao final dos nossos dias aqui, sejamos ressucitados por Ele, conforme nos prometeu e aí permaneceremos para sempre junto Dele.  

Ao Partir do Pão - Walmir Alencar

Fica conosco Senhor com Pe João Carlos e Eliana Ribeiro

Fica conosco Senhor


terça-feira, 26 de abril de 2011

Conheça a diferença entre beatificação e canonização.

A beatificação é primeiro passo em direção à canonização definitiva. Do ponto de vista histórico, o termo «canonização» foi utilizado pela primeira vez por Alexandre III em 1171; ao passo que a distinção entre beato e santo foi formalizada por Sisto IV em 1483.


Com a beatificação declara-se a santidade de vida do beato e é permitido o culto público em sua honra no âmbito limitado de uma diocese ou de uma instituição eclesiástica (uma congregação religiosa, por exemplo). A canonização implica uma declaração especialmente solene de santidade e prescreve o culto público em toda a Igreja. Portanto, enquanto a primeira tem uma dimensão local, a segunda possui uma dimensão universal. Tanto a beatificação como a canonização pressupõem, contudo, a declaração prévia da heroicidade das virtudes praticadas pelo beato ou santo.

O que se entende concretamente por «virtudes heroicas» ou «de grau heroico»? O dicionário não nos ajuda a esclarecer ideias. Ele, na verdade, diz-nos que os herois são pessoas diferentes do comum dos mortais, ilustres e famosas pelos seus feitos clamorosos ou por terem realizado ações incríveis: no fundo, um modelo que se encontra no polo oposto da vida ordinária. Compreende-se perfeitamente que, com esse conceito de heroi, seja bastante difusa a ideia segundo a qual as «virtudes heroicas» são as praticadas mediante manifestações inusuais, dando assim a entender que a normalidade por sua vez se identifica com a mediocridade.

Não há nada de mais falso: heroicidade e normalidade são – e deveriam ser para todos – termos que não se excluem de modo algum. Aliás, não tenho dúvidas em definir a heroicidade das virtudes como a perseverança no cumprimento dos próprios deveres cotidianos. A santidade conquista-se no âmbito da mais estrita normalidade, sem ser ou se considerar superior aos outros, deixando que Deus atue em nós e dirigindo-se a Ele como a um amigo.

Durante séculos predominou um gênero literário que tendia a pôr de parte a resposta cotidiana dos santos aos implusos da graça e exaltava, pelo contrário, os seus feitos heroicos – mais propensos a causar admiração do que a suscitar o desejo de os imitar – e os fenômenos místicos, distantes da perspectiva dos cristãos comuns e da sua vida ordinária. Contudo, os santos não se santificaram com um determinado ato heroico isolado, mas antes pela fidelidade com que procuraram cumprir no dia a dia a vontade de Deus através dos pequenos deveres cotidianos. A santidade consiste, não tanto em fazer coisas extraordinárias, mas no fazer de maneira extraordinária as coisas ordinárias da vida de cada dia.

(Trecho extraído do livro “Como se faz um santo”,
página 25-26 de Cardeal Saraiva Martins)


O Evangelho aos olhos de um leigo

Evangelho (Lucas 24,13-35)


Quarta-Feira, 27 de Abril de 2011
Oitava da Páscoa



A- A+
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


13Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido.
15Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. 17Então Jesus perguntou: “Que ides conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?
19Ele perguntou: “Que foi?” Os discípulos responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Naza­reno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu”.
25Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” 27E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele.
28Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem che­gando!” Jesus entrou para ficar com eles. 30Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía.
31Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?” 33Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém onde encontraram os Onze reunidos com os outros. 34E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
          Os discípulos caminhavam desesperançosos, aquele  a quem tínham como o salvador, um profeta cheio de poder,  que para eles seria coroado rei e seria aquele que iria libertar o povo, havia sido preso, flagelado e morto na cruz e por isso estavam decepcionados pois não conheciam na verdade o plano de libertação que Jesus realizaria que era não uma libertação temporal e terrena mas sim uma libertação do julgo do pecado e da morte, uma libertação  para a eternidade.  Jesus se pôe a caminhar ao lado deles, mas já tomados pela desesperança não O reconhecem, Jesus usa as palavras das escrituras para animá-los e reavivar-lhes a fé e as palavras de Jesus e sua presença junto deles  os envolve e já não querem que Jesus se vá mas fique com eles, mesmo sem ainda saberem que era Jesus e depois finalmente o reconhecem quando Jesus parte e lhes dá  o pão consagrado. 
      Também nós caminhamos desesperançosos, quantas vezes, com as situações difíceis em que parecemos não ter saída, e parece que nem Deus  pode atuar ali, mas somos nós é que não percebemos sua ação, não percebemos Jesus caminhando ao nosso lado, Ele conhece os limítes de nossa fé, por isso não nos abandona na caminhada, se revela no momento certo, como fez com aqueles discípulos que acreditavam nele, porém com uma visão apenas terrena sendo incapazes de compreender o plano de salvação em seu aspecto mais importante que é o de salvar as almas, por isso Jesus caminha com eles para que percebam a grande graça que é para cada um de nós a sua ressurreição. Jesus caminha conosco ainda que não percebamos, rezamos e a graça não vem, a doença não é curada, mas aos poucos Jesus nos envolve e já não queremos que Ele se vá mas fique conosco nas noites escuras de nossas vidas e assim vamos percebendo que as graças mais importantes que necessitamos, que são para a nossa alma, Ele as vai realizando e já não importará mais uma vida de cruzes em vista da eternidade com Ele. Os discípulos de Emaús participaram de uma Santa Missa celebrada pelo próprio Jesus, era o primeiro dia da semana, eles receberam o pão da palavra e depois o pão que é o próprio Jesus e como foi bom, seus olhos se abriram, a desesperança deu lugar a esperança e a um coração abrasado de amor por Jesus que os levou a reconhecer e anunciar a Jesus ressuscitado. Essa graça está ao nosso pleno alcance na Santa Missa,  Jesus quer  caminhar conosco abrasar nosso coração com Sua Santa Palavra e dar-se a nós como Verdadeiro Alimento que dá vida e coragem para continuarmos sendo seus discípulos, só assim poderemos conhecê-lo de verdade e comprrender seu plano de salvação e seus desígnios para nossas vidas, do contrário ficaremos sem entender e sem acreditar como os discípulos estavam, com a fé enfraquecida, necessitando ver para crer. Para conhecer a Jesus de verdade  basta pedirmos à Ele:"Fica conosco Senhor" que já não podemos ficar sem ti.

O Evangelho aos olhos de um leigo

Evangelho (João 20,11-18)


Terça-Feira, 26 de Abril de 2011
Oitava da Páscoa


A- A+


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo,
11Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. 12Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
13
Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: ”Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. 14Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. 15Jesus perguntou-lhe: “Mulher, por que choras? A quem procuras?” Pensando que era o jardineiro, Maria disse: “Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar”.
16
Então Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabuni” (que quer dizer: Mestre). 17Jesus disse: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. 18Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor!”, e contou o que Jesus lhe tinha dito.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
   Maria Madalena chora a morte de Jesus, com quem tivera um encontro que transformara sua vida e que mais que transformar lhe dera uma vida nova, Maria soube aproveitar esse encontro com Jesus e abraçou com amor as palavras do mestre:"vá e não peques mais" e tomou a Jesus como seu Senhor, pois que Ele preencheu seu coração.Tendo a partir de então seguido Jesus e até a sua morte na cruz agora ela chora a ausência do Senhor no túmulo, ainda era difícil para os discípulos entenderem a realidade da ressurreição.Mesmo que pareça ausente o Senhor jamais abandona os seus, Ele está sempre por perto e seus anjos ao redor daqueles que o amam, como Maria Madalena que o amava e o seguia. A dor de Maria Madalena por não poder estar perto do Senhor, nem sequer de seu corpo, é tanta e tantas são suas lágrimas que ao ver Jesus não consegue reconhecê-lo senão quando ouve Sua voz, de fato as ovelhas conhecem a voz de seu pastor e ela reconhece a voz amorosa do Divino Pastor, aquela que amou e seguiu de perto  o Senhor agora recebe dele próprio a revelação de sua ressurreição. Não há mais motivo para chorar, o Senhor ressuscitou conforme havia dito que aconteceria e agora envia Maria a anunciar aos discípulos a melhor de todas as notícias, pois se Ele ressuscitou e prometeu que todos que permanecerem unidos a Ele ressuscitarão também com Ele, que  felicidade suprema então para todos seus discípulos e entre esses nós também saber que Ele venceu a morte e que com Ele nós também venceremos.
   Muitas vezes nos momentos de sofrimento, nós também com os olhos marejados de lágrimas não conseguimos enxergar Jesus, não percebemos sua ação, mas Ele está sempre por perto e seus anjos estão ali para nos consolar, recolher nossas lágrimas e nos  amparar. Jesus ressuscitou e deu a cada um de nós a esperança de poder ressuscitar também com Ele, para isso precisamos usar nossa vida para ganhar a verdadeira Vida, abraçar a palavra de Jesus, como fez Maria Madalena que mudou de vida e depois foi chamada por Ele para uma grande missão: a de anunciar e testemunhar Jesus como verdadeiro Senhor que ressuscitou e está vivo no meio de nós. Jesus não só instruiu seus discípulos mas capacitou-os soprando sobre eles Seu Santo Espírito para que pudessem levar adiante a Sua Igreja e para que a graça se estendesse a todos os povos do mundo inteiro em todos os tempos. Nós somos também atingidos pela graça que chega até nós através do tempo por meio da Igreja, ela é a dispensadora do amor de Jesus por nós, na obediência à ela estamos unidos ao Senhor e permanecendo assim ressuscitaremos com Ele!
  Que possamos como Maria Madalena  gritar aos quatro cantos do mundo:"Eu vi o Senhor!" se não o vimos como ela que viu Jesus ressuscitado, temos visto com os olhos da fé em muitas circunstâncias, na leitura do evangelho, em suas intervenções em nossas vidas e sobretudo nos sacramentos que Ele nos dá a participar através da Santa Igreja.
 

domingo, 24 de abril de 2011

A Paixão de Cristo - O martírio doloroso de Jesus Cristo descrito científicamente pelo médico-cirurgião francês Pièrre Barbet


O Dr Pierre Barbet, médico cirurgião francês, explica o martírio e a morte de Cristo detalhando como o corpo humano reage diante do sofrimento.

Dr. Pierre Barbet,


Sou um cirurgião e dou aulas há algum tempo. Por 13 anos vivi em companhia de cadáveres e durante minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso portanto escrever sem presunção a respeito de uma morte como aquela.


Descrição científica do martírio doloroso de Jesus Cristo


Jesus entrou em agonia no Getsêmani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra”. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico. O suar sangue, ou hematidrose, é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para que ele aconteça, é necessária uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o terror, susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento de finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas; o sangue se mistura ao suor e se concentra sob a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.


Conhecemos a farsa do processo preparado pelo sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados desp9ojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre os quais são fixadas bolinhas de chumbo e pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já dilacerada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra.


A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo). Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, entrega-o para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da cruz  pesava uns 50 quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos.


Os soldados o puxam com a cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após outro; freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega e lhe esfola o dorso.


Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas sua túnica está colada nas chagas, e tira-la produz uma dor atroz. Quem já puxou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao ser retirada a túnica,  laceram-se as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas.

Os carrascos dão um puxão violento. Há risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pedregulhos.


Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus. Com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente.


O nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado _ uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus, não.


O nervo é destruído só em parte. A lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo irá se esticar fortemente como uma corda de violino tensionada sobre a cravelha. A cada solavanco, um movimento, vibrará despertando dores dilacerantes.


Um suplício que durará três horas. O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazem-no tombar para trás e o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam sobre ela o braço horizontal da cruz.


Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram no crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés.


Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma mascar de sangue. A boca está semi-aberta, e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende, sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em um líquido ácido, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.


Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. A isso os médicos chamam tetaia, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis; em seguida aquele entre as costelas, os do pescoço e os respiratórios.


A respiração se faz, pouco a pouco, mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido vai se tornando vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim cianítico. Jesus é envolvida pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem da órbita.


Mas o que acontece? Lentamente, com um esforo sobrehumano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Por que este esforço?


Por que Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa a frouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitida sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deve elevar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável! Atraídos pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor de seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui.

Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que já dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos lhe arrancam um lamento: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” Jesus grita: “Tudo está consumado!” Em seguida, num grande brado, diz, “Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito”.
E morre. Em meu lugar e no seu.

Talvez nenhuma outra relíquia Cristã tenha sido tão investigada como o linho que cobriu o corpo de Jesus. Nos últimos tempos,  estudos científicos afirmam que o Santo Sudário é verdadeiro.

Ver em 
Santo Sudário  e  Como morreu Jesus?
Livro: Pierre Barbet -  “A Paixão de Cristo Segundo o Cirurgião” (Ed.Loyola, SP). 

Papa Bento XVI responde à perguntas de telespectadores em programa televisivo na Itália, abaixo ele responde a uma pergunta sobre Nossa Senhora

P: Santo Padre, a última pergunta é sobre Maria. Aos pés da cruz, há um comovedor diálogo entre Jesus, sua mãe e João, no que Jesus diz a Maria: Eis aqui o teu filho e a João: Eis a tua mãe. Em seu último livro, "Jesus de Nazaré", você o define como uma disposição final de Jesus. Como devemos entender estas palavras? O que significado tinham naquele momento e que significado têm hoje em dia? E já que estamos no tema de confiar.  Você pensa renovar uma consagração à Virgem no início deste novo milênio?

R: Estas palavras de Jesus são acima de tudo um ato muito humano. Vemos Jesus como um homem verdadeiro que leva adiante um gesto de verdadeiro homem: um ato de amor por sua mãe confiando-a ao jovem João para que esteja segura. Naquela época no Oriente uma mulher sozinha se encontrava em uma situação impossível. Confia sua mãe a este jovem e lhe confia sua mãe. Jesus realmente atua como um homem com um sentimento profundamente humano. Parece-me muito formoso, muito importante que antes de qualquer teologia vejamos aqui a verdadeira humanidade, o verdadeiro humanismo de Jesus. Mas é obvio este gesto tem várias dimensões, não corresponde só a este momento: concerne a toda a história. Em João, Jesus confia a todos nós, a toda a Igreja, a todos os futuros discípulos a sua mãe e sua mãe a nós. E isto se cumpriu ao longo da história: a humanidade e os cristãos entenderam cada vez mais que a mãe de Jesus é sua mãe. “E cada vez mais pessoas se confiaram à sua Mãe: basta pensar nos grandes santuários, nesta devoção à Maria, onde cada vez mais o povo sente: Esta é a Mãe.” E inclusive alguns que quase têm dificuldade para chegar a Jesus em sua grandeza do Filho de Deus, confiam-se à Mãe sem dificuldade. Alguns dizem: Mas isso não tem fundamento bíblico. Aqui eu gostaria de responder com São Gregório Magno:  À medida que se lê - diz - crescem as palavras da Escritura." Quer dizer, desenvolvem-se na realidade, crescem , e cada vez mais na história se difunde esta Palavra. Todos podemos estar agradecidos porque a Mãe é uma realidade, a todos deram uma mãe. E podemos nos dirigir com muita confiança a esta mãe, que para cada cristão é sua Mãe. Por outro lado a Mãe é também expressão da Igreja. Não podemos ser cristãos sozinhos, com um cristianismo construído segundo minhas idéias. A Mãe é imagem da Igreja, da Mãe Igreja e confiando-nos a Maria, também temos que confiar-nos à Igreja, viver a Igreja, ser Igreja com Maria. Chego agora ao tema da consagração: os papas - Pio XII, Paulo VI e João Paulo II - fizeram um grande ato de consagração à Virgem Maria e acredito que , como gesto ante a humanidade, diante de Maria mesmo, foi muito importante. Eu acredito que agora seja importante interiorizar esse ato, deixar que nos penetre, para realizá-lo em nós mesmos. Por isso visitei alguns dos grandes santuários marianos do mundo: Lourdes, Fátima, Czestochowa, Altötting , sempre com o fim de fazer concreto, de interiorizar esse ato de consagração, para que seja realmente nosso ato. Acredito que o ato grande, público, já foi feito. Talvez algum dia se deverá repeti-lo, mas no momento me parece mais importante vivê-lo, realizá-lo, entrar nesta consagração para fazê-la nossa verdadeiramente. Por exemplo, em Fátima, percebia como os milhares de pessoas presentes eram conscientes dessa consagração, confiaram-se, encarnando-a em si mesmos, para si mesmos. Assim essa consagração se faz realidade na Igreja viva e assim cresce também a Igreja. A entrega a Maria, que todos nos deixemos penetrar e formar por essa presença, o entrar em comunhão com Maria, faz-nos Igreja, faz-nos, junto com Maria, realmente esposa de Cristo. De modo que, pelo momento, não tenho intenção de uma nova consagração pública, mas sim gostaria de convidar a todos a incorporar-se a essa consagração que já está feita, para que a vivamos verdadeiramente dia após dia e cresça assim uma Igreja realmente Mariana que é Mãe e Esposa e Filha de Jesus.

sábado, 23 de abril de 2011

Tríduo Pascal - Vigília Pascal

Ator salva bebê da morte antes de rodar filme

WASHINGTON DC, 11 Dez. 07 / 07:35 pm (ACI).- Eduardo Verástegui, produtor e protagonista do filme pró-vida “Bella”, revelou a uma revista para adolescentes que antes de rodar o bem-sucedido filme teve a oportunidade de ir aos subúrbios de uma clínica abortista e aconselhar a um casal para que desistisse de abortar.Em uma entrevista concedida ao LoveMatters.com, Verástegui relatou que decidiu participar de uma atividade pró-vida na Califórnia como parte da investigação sobre o filme.”Cheguei à clínica e esqueci o filme. Impactou-me ver essas mulheres tão jovens de 15, 16, 17 anos, ingressando aí com rostos tristes e lágrimas. Rompeu-me o coração e não estava treinado para ajudar”, recordou.
Um dos ativistas pró-vida lhe pediu ajuda para estabelecer um diálogo com um casal de jovens mexicanos que apenas falava espanhol. O casal o reconheceu por seu trabalho em telenovelas, conversaram durante 45 minutos e lhes ofereceu toda a ajuda possível, incluindo seu número telefônico. Alguns meses depois, Eduardo recebeu uma inesperada chamada. O casal teve o filho e o batizou como Eduardito.
Eles queriam que o ator conhecesse o menino.”Não podia falar. Foi o momento mais emocionante de minha vida. Mudou minha vida, foi espetacular.
Fui visitá-los e pude carregar o pequeno Eduardito nos braços. Pela graça de Deus, tive a oportunidade de salvar esse bebê“, assinalou.
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(http://www.acidigital.com)
Eduardo Verástegui reafirmou seu catolicismo após realizar em Hollywood o filme “Chasing Papi”, onde uma professora de Inglês fez ele refletir sobre o vazio de sua vida e perceber que, segundo nas suas palavras era “um vazio por dentro”. O padre mexicano Juan Rivas, lhe ofereceu ajudar e ofereceu-lhe alguns livros que em que aos pouco Eduardo foi descobrindo a beleza da vida cristã.
Começou a freqüentar diariamente a missa e de outro padre, o Padre Francisco, propôs uma confissão geral. Após uma longa preparação, Eduardo Verástegui fez uma confissão de três horas de duração com Padre Justin. Isso é o que o ator considera o seu segundo período de conversão. “Eu percebi que não nasceu para ser um ator ou qualquer outra coisa, mas para conhecer, amar e servir Jesus Cristo” disse ele.
Então, com a audácia de sua decisão ele vendeu todos os seus bens, e decidiu ir para o Brasil como um missionário, mas o padre Juan Rivas, fez ele ver que onde deveria estar era aonde estava em Hollywood, por que Cristo era ainda mais necessário do que na selva. Assim, Eduardo Verastegui criou com Leo Severino, a produtora Metanoia Filmes para fazer filmes a serviço da esperança e da dignidade humana.
O filme Bella é a primeira obra desta empresa, que ofereceram a Nossa Senhora de Guadalupe e que venceu o “Toronto Film Festival” contra todas as probabilidades. Ele também criou um estudo bíblico para atores e diretores, um encontro em Hollywood para aqueles que procuram algo mais do que fama. Por cinco anos, o mulherengo “latin lover” viveu feliz e radiante em castidade, se sente livre, reza o rosário e vai à missa diariamente, e apesar disso se tornou uma referência contra cultural no círculo de Hollywood.
Eduardo Verástegui foi muito ativo na luta contra o aborto, ele acredita que é um crime contra a humanidade e contra as mulheres. Tem participado em inúmeras campanhas de sensibilização e divulgação sobre a realidade do aborto. Nos últimos tempos ele tem sido declarado contrário à prorrogação da lei do aborto, promovida pela ministra espanhola para a igualdade Bibiana Aído. Ele se uniu a plataforma direito de viver, baseada na parceria com associação espanhola Hazteoir.org espanhol.